Comunicar era antes, nada mais do que, levar uma mensagem de um lado para outro - entenda-se esses lados como Emissor e Receptor. Não existia uma outra função até que os funcionalistas (Habermas, citando apenas um) vieram com a idéia de estímulo-resposta. Cada mensagem produzia uma ação que gerava uma reação, como em uma injeção e daí surgiu o nome de teoria hipodérmica. Seria o Feed Back nas mensagens. Com o surgimento dos formadores de opinião, essa caixa vazia que eram os receptores, ganham vida e preenchem um espaço nesse mundo da comunicação.
Adorno então, em 1947, com a Escola de Frankfurt - que apesar do nome, não foi uma escola física e sim intelectual - lança a teoria crítica ao trocar o termo Cultura de Massa pela famosa Indústria Cultural. Nessa ele dizia que a cultura superior (em uma palavra não tão correta, a cultura da classe A) e a inferior (em uma palavra mais correta, a cultura popular) perderam a religiosidade, o valor de culto, a aurea para ganharem valor comercial.
Ele propõe a análise de conteúdos e diz que o cinema não é arte, pois usa da técnica para a sua reprodutibilidade. Essa visão vai ser encarada como pessimista em 1960 com o surgimento da Escola Sociológica Européia.
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