segunda-feira, 21 de abril de 2008

Pensadores Franceses

BAUDRILLARD:

- Vertigem do contato
- Sociedade do consumo
- Crítico, pessimista, realista, irônico
- Jornalismo: produto do mercado contemporâneo
- Critica o mundo do "simulacro"

P. VIRILIO

- Cético
- Perda da privacidade
- A aceleração total comprime o tempo, suprime o espaço e elimina a distância
- Ausência do isolamento
- Excesso de lugar: supressão do tempo espaço
- Ilusão de presença física

PIERRE LEVY

- Porta voz das tecnologias: utopia
- "Morte" do emissor
- Sai do estigma da manipulação para entrar na utopia da mediação

MICHAEL MAFFESOLI

- Tempo das tribos
- A mídia, sob a forma de imagem, representa uma forma de prática social que encarna os desejos dos indivíduos.
- "Totem eletrônico" ao redor do qual as pessoal se unem: um novo "estar junto"

PIERRE BOURDIEU

- Exame das práticas da mídia
- Crítica aos padrões das mídias e à convivência do jornalista
- "Sobre a televisão": crítica contra as estratégias de espetacularização
- Vale mais o que chama mais atenção

DOMINIQUE WOLTON

- TV fechada como gueto
- TV aberta como reduto da democracia de massa, dos valores republicanos
- "Elogio do grande público"
- "Internet - depois"

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Narração

Texto narrativo é aquele que relata as mudanças progressivas de estado que vão
ocorrendo com as pessoas e as coisas através do tempo. Neste tipo de textos , os relatos estão organizados, numa disposição tal que entre eles existe sempre uma relação de anterioridade ou de posteridade. Texto narrativo é aquele que relata as mudanças progressivas de estado que vão ocorrendo com as pessoas e as coisas através do tempo. Neste tipo de textos , os relatos estão organizados, numa disposição tal que entre eles existe sempre uma relação de anterioridade ou de posteridade.

Estrutura da narração
Convencionalmente, o enredo da narração pode ser assim estruturado:

• exposição (apresentação das personagens e/ou do cenário e/ou da época),
• desenvolvimento (desenrolar dos fatos, apresentando complicação e clímax)
• desfecho (arremate da trama).

Elementos da narração
São elementos básicos da narração: enredo (ação), personagem, foco narrativo, linguagem, tempo e espaço.

A tessitura narrativa
O QUÊ? – o(s) fato(s) que determina(m) a história;
QUEM?_ a personagem ou personagens;
COMO? _ o enredo, o modo como se tecem os fatos;
ONDE? _ o lugar ou lugares da ocorrência;
QUANDO? _ o momento ou momentos em que se passam os fatos;
POR QUÊ? _ a causa do acontecimento.

Receita de texto narrativo

• Com alguns traços marcantes e essenciais, procure caracterizar física e psicologicamente sua personagem. Torne sua idealização interessante para o leitor.
Ex: fisicamente: olhos castanhos. Psicologicamente: incrédulo, ingênuo.

• Trabalhe sua linguagem de modo a combinar dados físicos e psicológicos, oferecendo uma visão total da personagem.
Ex: Nos olhos castanhos de Miguel, havia um brilho incrédulo e ingênuo, enquanto lia a carta de Joana.

• Lembre-se de que os períodos muito longos (num espaço aproximado de 30 linhas) tornam o texto “arrastado”; já os períodos curtos demais, se não forem bem construídos, podem tornar primária a redação. Prefira períodos curtos, sintetizando as ações.
Ex: Todos correram alvoroçados; ninguém se machucou. Primeiro o pânico, depois o riso.

• Procure criar uma situação inusitada que desencadeia uma complicação, pois é o inesperado que sustenta o gosto pela leitura.

• Você pode narrar com ou sem diálogos. Os discursos diretos, quanto à pontuação, devem ser padronizados. Observe que os diálogos são um recurso da literatura para cativar o leitor. Quando bem articulados, tornam mais fluente a narrativa.
Ex: -O que você esperava que eu fizesse? – gritou João. -Esperava que reagisse, só isso!.

• Ao introduzir o ambiente na narração, não se detenha em detalhes supérfluos. Caracterize os espaços e objetos determinantes da ação.
Ex: Na sala, apenas o sofá vermelho que acalentava as noites insones de Luís.

• Procure estender ao desfecho a criatividade que você manteve ao longo do texto. O desfecho deve ser original, inesperado, surpreendente, para não transformar a narrativa num simples relato.

• Não se esqueça de que o enredo de sua narrativa, antes do desfecho, deve apresentar suspense e clímax. Assim, esquematizando, temos: Personagem(s)
definem-se pelas características e pelas ações. Enredo ação, organização de fatos (exposição, complicação, clímax, desfecho-manipulação, competência, performance e sanção) Tempo cronológico (tempo real) psicológico (tempo mental)

Crônica

Crônica

A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista.

Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.

AS FORMAS COMPOSICIONAIS DA CRÔNICA

O caráter episódico
Os episódios casuais do cotidiano vivido por seres comuns é que se tornam os heróis do gênero.

O lirismo
Modo como o cronista exprime seu jeito pessoal de ver as coisas.

Caráter episódico e lírico
O texto vira uma “prosa à toa”, “uma conversa fiada”. Há crônicas totalmente escritas em forma de diálogo. Na verdade, a reprodução do diálogo é a forma mais fiel de representação de uma situação presente. O diálogo faz a cena acontecer em nossa frente.

O poema –crônica
O cronista pode até construir suas frases como se fossem versos, sugerindo nele um flash da situação. Lidos como poema, os versos descaracterizam o tom da poesia, que sempre foi dominada pelo tom sério.

A palavra liberada: do humor à sátira
Um tipo de narrativa tão aberta à experimentação da linguagem não poderia de modo algum reprimiras expressões da linguagem popular cotidiana como palavrões, gírias, xingamentos e alguns tipos de expressões grosseiras.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Capítulos 5, 6 e 7 - Ficha...

Modelo metodológico: leitura e prática da pesquisa.

- A noção de modelo de interpretação metodológica implica duas funções: descritiva e crítica. [...] descrição, que nunca é neutra.
- Há, portanto, três princípios básicos envolvidos na produção do discurso científico a que o modelo metodológico deve atender: o princípio da não-contradição interna, pelo qual o modelo deve dar conta do tempo lógico em que o discurso se inscreve; o princípio da não-contradição externa, que exige que se dê conta do tempo histórico presente na obra; o princípio da responsabilidade científica, que reclama do autor do discurso o desempenho consciente em sua produção.

Modelo metodológico: as instâncias da pesquisa.

- A instância epistemológica: é a instância que exerce uma função de vigilância crítica na pesquisa. [...] se traduz em movimentos ou operações destinadas à explicitação dos obstáculos epistemológicos da pesquisa e sua autocorreção e à construção do objeto científico.
- As operações epistemológicas que cada um propõe vão se concretizar em soluções específicas para questões como a objetividade, a causalidade, a formação de inferências, a generalização, as leis etc.
- Essas operações são a ruptura epistemológica e a construção do objeto científico.
- A ruptura epistemológica: a primeira operação é [...] entre o objeto científico e o objeto real ou concreto.
- A construção do objeto científico: [...] O ponto de vista, diz Saussure, cria o objeto.
- “A objetivação é o conjunto dos métodos e das técnicas que elaboram o objetivo de conhecimento ao qual se refere a investigação” (P. De Bruyne)

A instância teórica
- É o lugar de formulação sistemática das hipóteses e dos conceitos, da definição da problemática e da proposição de regras de interpretação.
- [...] ser o meio de ruptura epistemológico em face das pré-noções do senso comum.
- [...] contexto da prova (grifo meu) é aquele em que levantamos a questão de saber se aceitamos ou rejeitamos as hipóteses e as teorias.
- O contexto da descoberta (grifo meu) é aquele no qual nos perguntamos como encontramos e como construímos nossas hipóteses e teorias.

Modelo metodológico: as fases da pesquisa.

- [...] a primeira fase da pesquisa empírica é constituída por operações de caráter totalmente teórico feitas sempre em função do fenômeno de comunicação que se quer investigar.
- TABELA COM MODELO METODOLÓGICO
- O problema da pesquisa: este problema situa-se num conjunto mais amplo, que é o assunto ou tema da pesquisa. Este é escolhido e aquele é constituído pelo investigador. [...] Uma vez que o assunto traz em si uma problemática sempre vinculada a um modelo teórico, é mediante um procedimento quase sempre dedutivo que se chega a especificar o problema da pesquisa.
- Quadro teórico da referência: [...] descrever o que se chama de “estado de conhecimento” do problema, o que pressupõe a realização de uma pesquisa bibliográfica específica.
- A amostragem: [...] delimitar o universo de investigação.
- As técnicas de coleta: [...] são propriamente técnicas de observação ou de investigação (questionário, entrevista, história de vida etc.).
- A descrição: [...] trata-se na prática de proceder a uma manipulação dos dados que implica: 1) realizar o tratamento estatístico, ou seja, fazer tabulações [...]; 2) assegurar o “domínio” sobre a massa de dados coletados [...]; 3) conseguir um conhecimento prévio das possibilidades da documentação em relação aos objetivos teóricos e práticos da investigação.
- A interpretação: [...] é a fase que envolve a teorização dos dados empíricos dentro da perspectiva teórica adotada no início da pesquisa.

Conclusão
- Em primeiro lugar, apresenta-se a necessidade do conhecimento metodológico.
- Em segundo lugar está a necessidade do exercício da vigilância epistemológica ou da crítica do conhecimento que se está produzindo.
- Em terceiro lugar está a necessidade do exercício da crítica aos obstáculos metodológicos que se apresentam dentro do processo de investigação.
- Em quarto lugar, as opções e decisões que caracterizam o trabalho metodológico tocam diretamente a questão da responsabilidade científica do pesquisador.
- ESTRUTURA DOS 11 PONTOS BÁSICOS DO MODELO METODOLÓGICO DA PESQUISA EMPÍRICA EM COMUNICAÇÃO

Modelo do trabalho final

INTRODUÇÃO
Tema, problema, objetivo, objeto, justificativa, metodologia, contexto

DESENVOLVIMENTO
Referencial teórico, análise da mídia e objeto

CONCLUSÃO
Considerações finais

BIBLIOGRAFIA
Livros usados

ANEXOS
Materias criados para o estudo, como entrevistas

terça-feira, 8 de abril de 2008

Revisão I

CULTURA

- Comportamento aprendido pelo homem em sociedade
- Material e simbólico (espiritual)
- Adaptação ao meio

CAPITALISMO

- Mercantilização de tudo
- Lógica universal: lucro
- Cultura Global

ESPÍRITO DO CAPITALISMO

- Trabalho como vocação
- Lucro como virtude
- "Racionalização capitalista"

INDUSTRIA CULTURAL

- Cultura como mercadoria
- Massificar é infantilizar
- Fim do "Espírito Humano"

ESPECIALIZAÇÃO FLEXÍVEL (Pós-Fordismo)

- Produção em pequena escala
- Fragmentação de tudo
- Exportação do capitalismo
- Fim do acordo fordista
- Valor simbólico: a marca e não o produto
- Trabalho precário: paga menos

sábado, 5 de abril de 2008

O que é cidadania - Ficha...

MANZINI-COVRE, Maria de Lourdes. O que é cidadania. São Paulo: Brasiliense, 2006. Coleção Primeiros passos.

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O que é ser cidadão? Para muita gente, ser cidadão confunde-se com o direito de votar. [...] Podemos afirmar que ser cidadão significa ter direitos e deveres, ser súdito e soberano.

[...] todos os homens são iguais ainda que perante a lei, sem discriminação de raça, credo ou cor. E ainda: a todos cabem o domínio sobre seu corpo e sua vida, o acesso a um salário condizente para promover a própria vida, o direito à educação, à saúde, à habitação, ao lazer. E mais: é direito de todos poder expressar-se livremente.

Ele também deve ter deveres: ser o próprio fomentador da existência do direitos a todos, ter responsabilidade em conjunto pela coletividade, cumprir as normas e propostas elaboradas e decididas coletivamente, fazer parte do governo, direta ou indiretamente, ao votar, ao pressionar através de movimentos sociais.

A Constituição é uma arma a mão de todos os cidadãos, que devem saber usá-la para encaminhar e conquistar propostas mais igualitárias.

Só existe cidadania se houver a prática da reivindicação, da apropriação de espaços.

As pessoas tendem a pensar a cidadania apenas em termos dos direitos a receber, negligenciando fato de que elas próprias podem ser o agente da existência desses direitos.

Direitos civis: dizem respeito basicamente ao direito de se dispor do próprio corpo, locomoção, segurança etc.

Direitos sociais: dizem respeito ao atendimento das necessidades humanas básicas. São todos aqueles que devem repor a força do trabalho, sustentando o corpo humano – alimentação, habitação, saúde, educação etc.

Direitos políticos: [...] dizem respeito à deliberação do homem sobre sua vida, ao de ter livre expressão de pensamento e prática política, religiosa etc. [...] E ainda, dizem respeito a deliberação dos outros dois direitos, os civis e os sócias – esclarece quais são esses direitos e de que modo chegar a eles.

E onde está a origem da cidadania? Atribui-se em princípio à cidade ou pólis grega.

A cidadania está relacionada ao surgimento da vida na cidade, à capacidade de os homens exercerem direitos e deveres de cidadão. Na atuação de cada indivíduo, há uma esfera privada (que diz respeito ao particular) e uma esfera pública (que diz respeito a tudo que é comum a todos os cidadãos).

Embora fossem escravistas, as sociedades grega e romana promoveram em suas cidades certo exercício de cidadania.

[...] com a longa ascensão da burguesia em luta contra o feudalismo, que se retorna pouco a pouco ao exercício da cidadania.

Lembre-se, aqui (1948), a importância de uma constituição. É um documento que limita o poder dos governantes e condensa a idéias dos direitos e da cidadania, único instrumento não-violento para a segurança dos cidadãos, que não podem ser tratados arbitrariamente.

Toda essa revolução começou, de certa forma, com a valorização do trabalho. Essa valorização do trabalho – primeiro marco para a existência da cidadania – pode ter sua origem datada com as revoluções religiosas e a revolução protestante no século XIV.

Nesse contexto, surge a ciência experimental, que depende do trabalho. Pode-se ter em Galileu Galilei (1564-1642), juntamente com Descartes (1596-1650), um marco da revolução no pensamento.

Rompeu-se o poder da Igreja. [...] Passou-se então, da racionalidade da Igreja para uma nova racionalidade a nortear os homens e que permitiu, em sua evolução, a retomada da idéia de cidadania, surgida com os gregos.

Locke [...] afirma que a propriedade não é exatamente o corpo, mas o fruto que o corpo produz pelo trabalho.

Nenhum homem tem autoridade natural sobre seu semelhante, argumenta Rousseau.

Para Kant, é o Estado de Direito que pode assegurar o desenvolvimento pacífico necessário ao progresso da humanidade, sem retornar à barbárie primitiva.

Uma constituição está assentada em três poderes que devem ser independentes: executivo, legislativo e judiciário. [...] Quero recordar também um quarto poder hoje em vigor: o da imprensa e dos meios de comunicação em geral, fundamentais para a formação da opinião pública.

O marxismo contribuiu bastante para a construção do conceito de cidadania, ao criticar o uso dos direitos pela burguesia para dominar os outros grupos sociais.

Marx (1818-1883) avança na questão da cidadania ao indicar as contradições que devem ser superadas.

Marx denuncia [...] a exploração do capitalismo.

É o marxismo que propõe a revolução socialista na sua forma mais bem acabada: a administração da sociedade pela classe trabalhadora, que toma o poder e planeja o acesso de todos ao trabalho e aos bens necessários à vida.

Uma vez legislados os direitos (civis, políticos e sociais), eles tornam-se reivindicáveis pelos cidadãos, que podem lutar para realizá-los efetivamente.

Foi no século XX, em torno das Guerras Mundiais, que o embate entre capital e trabalho assumiu formas distintas das anteriores e se projetou com a proposta “socializante” do Welfare State.

Mas por que essa proposta “socializante”? Trata-se de uma forma de enfrentar o avanço da organização operária – que poderia implantar uma sociedade mais igualitária – e do socialismo do leste, então identificado como primeira ameaça. Trata-se do desmobilizar esses trabalhadores e de conformá-los ao capitalismo.

O Brasil já nasceu no período de transição para o capitalismo, ainda que ordenado por relações feudais. [...] (isso trouxe) conseqüências para sua população.

[...] pressuposto básico para a existência da cidadania: o de que os sujeitos ajam e lutem por seus direitos.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Condição Pós-Moderna - Ficha...

HARVEY, David. “Do fordismo à acumulação flexível”. In: _____. A condição Pós-moderna. São Paulo: Loyola, 2006, p. 135-162.

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(contexto) A falência técnica da cidade de Nova Iorque em 1975.

A mudança tecnológica, a automação, a busca de novas linhas de produto e nichos de mercado, a dispersão geográfica para zonas de controle do trabalho mais fácil, as fusões e medidas para acelerar o tempo de giro de capital passaram ao primeiro plano das estratégias corporativas de sobrevivência em condições gerais de deflação.

A acumulação flexível, como vou chamá-la, é marcada por um confronto direto com a rigidez do fordismo. Ela se apóia na flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo.

A acumulação flexível parece implicar níveis relativamente altos de desemprego “estrutural”.

[...] relataram um aumento da subcontratação [...] ou do trabalho temporário em tempo parcial.

O rápido crescimento de economias “negras”, “informais” ou “subterrâneas” também tem sido documentada em todo o mundo capitalista avançado.

Mas a aceleração do tempo de giro na produção teria sido inútil sem a redução do tempo de giro no consumo. A meia vida de um produto fordista típico, por exemplo, era de cinco a sete anos, mas a acumulação flexível diminuiu isso em mais da metade em setores.

[...] num mundo altamente competitivo, não são apenas produtos, mas a própria imagem corporativa que tem caráter essencial, não somente em termos de marketing como no tocante a levantar capital, realizar fusões e obter vantagens no campo da produção do conhecimento, das políticas governamentais e da produção de valores culturais.

[...] o individualismo exacerbado se encaixa no quadro geral como condição flexível, embora não suficiente, da transição do fordismo para a acumulação flexível.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Fordismo e Pós-Fordismo

Fordismo >>> Produção em Massa
Pós-Fordismo >>> Produção Flexível

Com o Pós-Fordismo a produção é feita em pequena escala e o que vende é a marca e não o produto (valor simbólico).

Isso gera uma fragmentação da cultura. Os principais vetores são: A INFORMÁTICA e a COMUNICAÇÃO.

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FORDISMO

A década de 70 marca a mudança da modernidade para a pós-modernidade. O fordismo cria o mercado de massa (produtos iguais feitos em grande escala). Nasce um ciclo: produz mais, ganha mais, compra mais, produz mais...

Como encheram a população de mercadoria, os EUA, buscam a exportação. Assim eles impõem seus produtos ao mundo. Exporta-se o capitalismo e não a mercadoria.

Com isso se rompe o acordo fordista: pagavam muito aos trabalhadores para que eles produzissem mais. Vem a informatização e a comunicação para "criar" o pós-fordismo.

PÓS-FORDISMO

"Não queremos vender 1000 vezes o mesmo produto, mas vender o mesmo produto 1000 vezes" (pensamento pós-fordista)

A grande produção acaba e começa a pequena. Surge a ilusão de não ser mais massificado: "meu carro é diferente do dele!", mas ambos tem o produto CARRO. A indústria oferece o produto do jeito que você quer, e faz com que você troque ele com uma determinada frequência. Assim, a TROCA virou um valor. Troca-se de roupa por trocar e não por necessidade.

Na esfera pública surgem os pequenos grupos: tudo se fragmenta. Cada um agora vai lutar pelo seu ideal, e não por um ideal comum da humanidade.

Humildade!

• A virtude da temperança, da disciplina e da medida, enquanto vincula esse impulso natural à ordenação da razão, chama-se humildade. A humildade consiste em avaliar-se da maneira que corresponde à realidade.

• Em segundo lugar, a humildade não consiste num comportamento exterior, mas numa atitude interior, nascida da decisão da vontade.

• A definição número um afirma que ao gabar-se de sua humildade, ou de qualquer outra virtude, acaba-se demonstrando que a primeira está ausente.

• É muito comum definir como sinônimo de humildade, a pobreza, ou seja, o homem com deficiência ou ausência de bens materiais os quais não podem promover o conforto de uma vida saudável e tranqüila para ele. Assim, quanto mais miserável for a pessoa, mais ausente de bens materiais, mais humilde ela seria. Essa análise é absolutamente materialista e improcedente, pois se a característica é relacionada ao Espírito, ela não pode ser extremamente materialista.

• Segundo Jankélévitch a humildade talvez seja a mais religiosa das virtudes. Aí entra o conceito de submissão, ao se afirmar que ao imaginar que um Deus nos criou, nos tornamos pouca coisa diante dele.

• A terceira definição concorda com Spinoza ao afirmar que o orgulho é contrário à humildade, pois ele é sinônimo de ignorância.

• Alguns filósofos também apresentam idéias sobre tal virtude...

• Aristóteles apresenta a idéia de que a humildade está entre dois abismos. Quem possui uma grandeza interior, ou seja, em sua alma, ao se afastar dela por excesso, cai na vaidade e tê-la em quantidade inferior, acaba submetendo-se à baixeza.

• De acordo com Kant, humildade não está relacionada à humilhação, pois ninguém deve ser servil ao outro, é indigno humilhar-se. Isso só serve aos orgulhosos e perversos.


• Nietzsche afirma que não deve-se confundir humildade e remorso. A primeira considera que não podemos ser melhores, que estamos satisfeitos com o realizado, enquanto a segunda supõe que tenhamos agido de outro modo contrário ao desejado.

• A simplicidade é um dos poucos dons com o qual nascemos e perdemos. No início, além de despidos, somos pequenos, fracos, carentes e dependentes. Choramos por alimento, calor, carinho e proteção. Precisamos que alguém nos dê banho e locomova. Sem ninguém, simplesmente morreríamos antes de crescer. Depois, precisamos ainda dos outros para aprender a andar, falar e saber o que é certo ou errado.A vida é cheia de lições,nos mostrando diariamente que nada somos ou possuímos. Tudo o que temos podemos perder, e aquele que hoje é rei pode amanhã pedir esmolas.Então, para que orgulho?A dignidade não está nas roupas que vestimos, mas nos atos que somos capazes de ter. Nas maiores dificuldades temos de ser humildes, para recomeçar, e nas grandes vitórias ainda precisamos saber ganhar com simplicidade. Precisamos de humildade para errar e pedir desculpas. Humildade por saber de menos e por saber demais. Para pedir e para receber.

A humildade é, na realidade, tudo o que temos.

TURMA 2J

Esse foi o semestre vivido pela turma 2J de jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie (1º semestre de 2008).

Escolha o curso no menu ao lado e confira todo o conteúdo das aulas, textos lidos, slides... que foi estudado durante o semestre.

Para receber mais informações sobre os conteúdes, envie e-mail para mackjornalistas@gmail.com

Carlos Eduardo Xavier

Minha foto
Atendo pelo nome Carlos Eduardo Xavier. Nasci em Assis (SP) no dia 17/12/1987 e logo me mudei para Cerejeiras (RO), onde passei minha infância, melhor fase da minha vida. Novamente em Assis, termino a escola e o colegial. Vou morar na Itália, onde passo um ano convivendo com pessoas de mais de 100 nacionalidades. Em Loppiano (Firenze - Itália) é que aprendi a viver o que a vida sempre me ensinou. Assis pela terceira vez me recebe, mas por somente seis meses. De lá vou para a capital do estado, onde, agora, faço Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie. MSN... cadu_gen@hotmail.com