Dicas sobre a Técnica de Fichamento
Quanto mais se estuda, mais se percebe que o ato de estudar é extremamente lento, exige interesse, esforço. disciplina. Não adiante ler ou levantar dados superficialmente, porque o objetivo básico da aprendizagem, que é a assimilação da matéria, não se efetua.
Deste modo, lembramos que o fichamento é uma forma de investigação que se caracteriza pelo ato de fichar (registrar) todo o material necessário à compreensão de um texto ou tema. Para isso, é preciso usar fichas que facilitam a documentação e preparam a execução do trabalho.
Destacamos dois tipos de fichas:
1. Bibliográfica (assunto e autor).
2. Conteúdo (resumo e cópia‑citação).
Todavia, no próprio exercício da leitura percebemos a necessidade de fazer comentários sobre a argumentação do autor, assim como também surgem na nossa mente várias idéias e relações novas.
Alguns autores de técnica de ensino acrescentam mais dois tipos de fichas de conteúdo: [A] - comentário; [B] - ideação. Mas não vemos necessidade de ampliar o número de fichas, mas simplesmente assinalar a necessidade de elaborar esses tipos de anotações que devem aparecer na feitura do trabalho. Assim, num único tipo de ficha (fichamento), pode‑se incluir as diversas modalidades de apurações de investigação.
Em primeiro lugar, deve‑se apresentar objetivamente as idéias do autor (resumo e citação), em seguida deve‑se discutir de modo pessoal as idéias fichadas (comentário e ideação).
Em outras palavras, um fichamento completo deve apresentar os seguintes dados:
1) Indicação bibliográfica — mostrando a fonte da leitura.
2) Resumo — sintetizando o conteúdo da obra. Trabalho que se baseia no esquema (na introdução pode fazer uma pequena apresentação histórica ou ilustrativa).
3) Citações — apresentando as transcrições significativas da obra.
4) Comentários — expressando a compreensão crítica do texto, baseando‑se ou não em outros autores e outras obras.
5) Ideação — colocando em destaque as novas idéias que surgiram durante a leitura reflexiva.
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Resenha
Inicialmente é preciso definir o termo “resenha”. Fazer uma resenha é o mesmo que fazer uma recensão (que significa apreciação breve de um livro ou de um escrito), ou seja, trata-se de resumir de maneira clara e sucinta um livro, artigo ou qualquer tipo de texto científico.
Embora o texto a ser resenhado tenha um/a autor/a, o/o recenseador/a deve ser o/a autor/a do seu trabalho; quer dizer, é preciso manter a identidade de quem escreveu o trabalho que você está analisando, mas é preciso transparecer a sua presença, como voz crítica sobre o texto.
Resenhar significa resumir, sintetizar, destacar os pontos principais de uma obra científica.
- A recensão deve cumprir um objetivo claro: comunicar ao leitor os aspectos essenciais da obra em questão e situá-lo no assunto da melhor maneira possível. Lembremo-nos de que, no método Descartes, a 1ª regra é a evidência, i.e., o dado inicial, que tem de ser claro, ordenado e distinto, ou seja, o critério cartesiano da verdade é a clareza e a distinção. Em concreto, Descartes parte de uma dúvida universal (metódica), para, entretanto, superá-la criticamente na conquista da verdade.
- A forma da resenha, isto é, o texto deve ser claro, inteligível e dinâmico. O/A leitor/a deve ter prazer nesta leitura e deve sentir-se convidado/a à leitura do texto resenhado. Para isso, é imprescindível o uso das normas padrão da língua portuguesa.
- Caso haja necessidade de citação do próprio texto resenhado, isso deve ser feito entre aspas e/ou em destaque. Sempre deve haver referência bibliográfica.
- Por vezes, é interessante fazer uma pesquisa mais abrangentes sobre o/a autor/a do texto resenhado, sobre o assunto em questão e sobre a situação atual da pesquisa científica sobre o tema. Esses esclarecimentos, quando convenientes, devem abrir a resenha e preparar o comentário sobre o texto em pauta.
quinta-feira, 6 de março de 2008
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TURMA 2J
Esse foi o semestre vivido pela turma 2J de jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie (1º semestre de 2008).
Escolha o curso no menu ao lado e confira todo o conteúdo das aulas, textos lidos, slides... que foi estudado durante o semestre.
Para receber mais informações sobre os conteúdes, envie e-mail para mackjornalistas@gmail.com
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Carlos Eduardo Xavier
- Um jornalista mackenzista...
- Atendo pelo nome Carlos Eduardo Xavier. Nasci em Assis (SP) no dia 17/12/1987 e logo me mudei para Cerejeiras (RO), onde passei minha infância, melhor fase da minha vida. Novamente em Assis, termino a escola e o colegial. Vou morar na Itália, onde passo um ano convivendo com pessoas de mais de 100 nacionalidades. Em Loppiano (Firenze - Itália) é que aprendi a viver o que a vida sempre me ensinou. Assis pela terceira vez me recebe, mas por somente seis meses. De lá vou para a capital do estado, onde, agora, faço Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie. MSN... cadu_gen@hotmail.com
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