terça-feira, 20 de maio de 2008

Glocal e Cibercultura - Ficha...

TRIVINHO, Eugênio: "Glocal e cibercultura: bunkerização da existência no imaginário mediático contemporâneo". In: _________. A democracia cibercultural. Lógica da vida humana na civilização mediática avançada. São Paulo: Paulus, 2007, p. 279-320.

-----

[...] “glocal” é neologismo resultante da hibridação cumulativa de dois termos, “global” e “local”.

Na nova via, global e local são um mesmo e, simultaneamente, nenhum; globalização (ou globalismo) e localização (ou localismo) restam dissolvidos.

[...] contexto glocal, lugar da existência humana tecnologicamente mediado e mercadologicamente promovido.

De todos os elementos conformativos do fenômeno glocal, esse (a mídia tecnológica capaz de tempo real – grifo meu) é o mais decisivo. Em sua ausência, do ponto de vista mediático, inexiste fenômeno glocal. Equipamento de base desligado ou desativado, interface morta, desconectada da rede, configura, a rigor, precedência exclusiva de um campo local.

Do que se depreende, em termos fenomenológicos, que, se o global mediático pressupõe, necessariamente, o vetor glocal, nem sempre um contexto local equivale, de fato, a um contexto glocal.

A conversão de um em outro, com a conseqüente dissolução de ambos, é dada pela presença efetiva do elemento da rede e/ou pela vivência efetiva (individual, grupal ou coletiva) dela. A diferença – enfatize-se – é o tempo real.

[...] a categoria do glocal otimiza a apreensão da significação social-histórica da hibridação entre ente humano e ente artificial.

O contexto glocal é um fragmento sociocultural rizomático. Por sua concatenação em rede, cada contexto glocal remete à totalidade cultural a que pertence, do mesmo modo e na mesma intensidade com que um fractual se prende ao sistema maior que lhe indexa as formas de manifestação.

Obliteração do tempo e do espaço

Imaginário glocal unidimensional

No contexto glocal interativo, o ente humano, sobretudo se patologicamente depende do imaginário glocal (vale dizer, da comunicação eletrônica como prótese invisível do inconsciente), é convertido em apenso funcional do objeto infotecnológico, justamente quando mais supõe submeter este, como “instrumento” ou “ferramenta”, aos seus caprichos profissionais e/ou lúdicos.

[...] o glocal ciberespacial [...] é vetor de produção de morte simbólica. [...] vocação mortuária [...] o fenômeno glocal significa, por exemplo, morte do território geográfico como superfície de processamento da vida humana e morte da alteridade concreta como referência prioritária da intersubjetividade e como destino da relação social (não tecnologicamente mediada).

[...] perderam a aura [...] * Noção cara a Benjamin (1978)

Nenhum comentário:

TURMA 2J

Esse foi o semestre vivido pela turma 2J de jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie (1º semestre de 2008).

Escolha o curso no menu ao lado e confira todo o conteúdo das aulas, textos lidos, slides... que foi estudado durante o semestre.

Para receber mais informações sobre os conteúdes, envie e-mail para mackjornalistas@gmail.com

Carlos Eduardo Xavier

Minha foto
Atendo pelo nome Carlos Eduardo Xavier. Nasci em Assis (SP) no dia 17/12/1987 e logo me mudei para Cerejeiras (RO), onde passei minha infância, melhor fase da minha vida. Novamente em Assis, termino a escola e o colegial. Vou morar na Itália, onde passo um ano convivendo com pessoas de mais de 100 nacionalidades. Em Loppiano (Firenze - Itália) é que aprendi a viver o que a vida sempre me ensinou. Assis pela terceira vez me recebe, mas por somente seis meses. De lá vou para a capital do estado, onde, agora, faço Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie. MSN... cadu_gen@hotmail.com