segunda-feira, 3 de março de 2008

Estudos Culturais

Contexto histórico:

Richard Hoggart (1957): “As utilizações da cultura: aspectos da vida da classe trabalhadora” – desdobramento da tradição assumida nos anos 50 no meio pedagógico. Seu livro é quase uma autobiografia, pois foi filho de operários.

Raymond Willians (1958): critica a dissociação freqüentemente praticada entre cultura e sociedade.

Centro de Birmighan (1964): estudo sobre a prática e instituições culturais e suas relações com a sociedade e a transformação social. Coloca a comunicação no centro e critica os Frankfurtianos.

Termo “Hegemonia” (Antonio Gramsci): conceito obtido através de articulações, forças políticas. A sociedade busca um consenso: não se sabe diferenciar mais.

Esta teoria se diferencia da Funcionalista, pois vê o receptor como um alguém. Ele é ativo no processo de comunicação, critica e reelabora seus próprios valores com a mensagem recebida. A recepção não é um ponto de chegada, mas uma nova forma de comunicação. Propõem também um avaliação cultural para estudar a comunicação nos diversos locais. Isso porque vivemos em "destempos" - cada um em um tempo da modernidade diferente do outro! uns na alta tecnologia enquanto outros na não modernidade.

Pilares dos Estudos Culturais:

- Identificação explícita das culturas vividas;
- Reconhecimento da autonomia e complexidade das formas simbólicas;
- Crença de que as classes populares possuíam suas próprias culturas;
- Metodologia qualitativa, aplicada através de várias disciplinas (inter/trans/autodisciplinares);
- Multiplicidade de objetos;
- Temas vinculados às culturas populares e aos meios de comunicação;
- Temáticas relacionadas com as identidades sexuais, de classe, etnia etc;

ANOS 60

- Richard Hoggart: materiais culturais antes desprezados da cultura popular e dos meios de comunicação de massa: “não existe apenas submissão, mas também resistência”.
- Raymondo Willian: cultura é categoria chave que conecta analise literária com investigação social.
- E.P. Thompson: história social britânica dentro das tradições marxistas: “cultura era uma rede vivida, de práticas e relações que constituíam a vida cotidiana”.
- Stuart Hall: “investigação de práticas de resistências das subculturas e análises dos meios massivos”.

ANOS 70

- Feminismo / raça / etnia >>> meios de comunicação.
- Importância das subculturas.
- Importância crescente dos meios de comunicação de massa, vistos não como entretenimento, mas sim como aparelhos de ideologia do Estado.
- Stuart Hall: “Descoberta da Ideologia”.

ANOS 80

- Ênfase na recepção.
- Desestabilidade das identidades sociais, ocasionada pelo processo de globalização.
- Reflexão sobre as novas condições de constituição das novas identidades sociais.
- Análise da estrutura ideológica de programas de TV direcionados aos processos de consumo.
- Análise texto com audiência.

ANOS 90

- Ação dos grupos sociais: relação global / nacional / local / individual.
- Uso de novas tecnologias: vídeo e TV.
- Questões da identidade.
- Sujeito moderno: sem identificação nacional.
- Identidades nacionais são formadas no interior da representação. Não nascemos com ela.
- Texto político do Estado-Nação (fonte poderosa de significados)

Cultura Nacional:

padrões de alfabetização;
generaliza uma única língua;
cultura homogênea;
mantém instituições nacionais;
sistema de educação.

Lealdade:

Pré-moderna >>> à religião
Moderna >>> ao texto político

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TURMA 2J

Esse foi o semestre vivido pela turma 2J de jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie (1º semestre de 2008).

Escolha o curso no menu ao lado e confira todo o conteúdo das aulas, textos lidos, slides... que foi estudado durante o semestre.

Para receber mais informações sobre os conteúdes, envie e-mail para mackjornalistas@gmail.com

Carlos Eduardo Xavier

Minha foto
Atendo pelo nome Carlos Eduardo Xavier. Nasci em Assis (SP) no dia 17/12/1987 e logo me mudei para Cerejeiras (RO), onde passei minha infância, melhor fase da minha vida. Novamente em Assis, termino a escola e o colegial. Vou morar na Itália, onde passo um ano convivendo com pessoas de mais de 100 nacionalidades. Em Loppiano (Firenze - Itália) é que aprendi a viver o que a vida sempre me ensinou. Assis pela terceira vez me recebe, mas por somente seis meses. De lá vou para a capital do estado, onde, agora, faço Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie. MSN... cadu_gen@hotmail.com